#034 – O Gerente Desnecessário (parte 2)

Concluímos nesse episódio a entrevista com o Filipe Sabella, que trabalha com desenvolvimento de software há 16 anos, e passou por empresas como Caelum, ThoughtWorks e SoundCloud. Atualmente é diretor de engenharia no Nubank e ajuda os times de cartão de crédito a entregarem a missão da empresa.

Nesta segunda parte o Filipe nos trás muitos insights interessantes da dinâmica gerente-engenheiro, como lidar com as questões de performance e os fatores mais importantes que o gerente de um time de engenharia de software deve ter em mente. Isso tudo numa conversa descontraída como sempre fazemos aqui no PODebug.

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Dica do Borba
- Livro: Radical Candor: Be a kick-ass boss without losing your humanity (Kim Scott)
Dica do Filipe
- Livro: The Principles of Product Development Flow: Second Generation Lean Product Development (Donald G. Reinertsen)
Dica do Marcelo
- Série de TV: The Looming Tower (Hulu)
- Livro: The Looming Tower: Al-Qaeda and the Road to 9/11 (Lawrence Wright)

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Créditos

Música tema e audio clips por Jason Shaw do site audionautix.com
Música de encerramento do site audioblocks.com
Edição e mixagem por Kaio Anderson

Fred Monteiro disse:

17/01/2019 às 23:15

Primeiramente, parabéns pelo retorno!

Muito legal a entrevista com o Filipe narrando sua jornada de técnico a gestor. Eventualmente uma transição que todos nós faremos algum dia.

Uma curiosidade que eu fiquei em relação a uma coisa que o Filipe mencionou: “boa parte do trabalho é convencer as pessoas”.

Em algum livro sobre liderança que eu li no passado, o autor falava também que um dos aspectos fundamentais de um líder é também saber como ser convencido (ou liderado). Eu achei um ponto bastante interessante nesse livro, especialmente num mundo onde as coisas estão cada vez mais complexas e cada vez mais exigindo mais e mais colaboração em torno de um objetivo comum.

Se todo mundo tentar comandar, não se chega a lugar nenhum, ou (pior) se chega no lugar errado quando tem um líder alfa que termina curvando todos os demais (lembra muito a explicação do Equilíbrio de Nash no filme “Uma mente brilhante”).

A questão fica sendo como recompensar o líder que se deixou curvar frente à melhor escolha para a organização, numa cultura em que se premia apenas o vencedor. Na experiência de vocês como técnicos e agora como gestores, como vocês vêem esse aspecto de recompensar quem deu um passo atrás para que outros pudessem dar um passo à frente?

Responder

Filipe Sabella disse:

13/02/2019 às 20:58

Oi Fred, obrigado pelo comentário. E tu estás coberto de razão, vendo agora teria sido melhor expandir esse ponto no podcast mesmo.

Minha postura em relação a convencimento é a seguinte: quando há um desacordo, a razão quase sempre é uma diferença nos contextos de cada um dos participantes. A forma que penso ser mais produtiva para resolver esse desacordo é para que todas as partes invistam a maior parte do tempo tentando entender o contexto do outro.
Quando isso acontece perfeitamente, ou me convenço que o outro está certo, ou encontro o caminho para convencê-lo de que estou certo, ou encontramos um meio termo.

Responder
1. Fred Monteiro disse:
  
  16/02/2019 às 00:37
  
  “todas as partes invistam a maior parte do tempo tentando entender o contexto do outro”
  
  Fantástico!
  
  Responder

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